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Por que falamos tanto em Bitcoin?

  • Foto do escritor: Michel Martins
    Michel Martins
  • 30 de jul.
  • 3 min de leitura

Não é de hoje, nem de 2008, quando o paper do Bitcoin foi lançado, é de muitas décadas, desde que a internet começou a ser desenvolvida, que surgem pensamentos, ideias, projetos, tentativas, avanço tecnológico e muitos outros fatores que influenciaram para que tenhamos hoje um ativo 100% virtual chamado Bitcoin, chegando a ser o 5º ativo mais valioso do planeta*, à frente de grandes empresas como Google e Amazon, à frente de metais preciosos, como a prata e avançando para, quem sabe um dia, chegar ao valor de mercado do ouro.


Essa introdução já explica muito sobre o motivo de falarmos tanto em Bitcoin. Mas não é "apenas" isso. Como citado acima, existiram diversos outros projetos seguindo a mesma ideia fundamental do Bitcoin que é, basicamente, a existência de um ativo que possa ser transacionado virtualmente, que possua valor, oferta, demanda e que não dependa de nenhum órgão governamental ou centralizado, como bancos, por exemplo. Esses outros projetos não seguiram em frente, mas em 2008 surge um artigo apresentando a ideia do Bitcoin assinado pelo pseudônimo de Satoshi Nakamoto, que apresentava a explicação de como criar essa rede e como gerar esse ativo, em detalhes, constando até mesmo previsões do que poderia ocorrer futuramente com ele. Até que em 2009 se inicia o processo de tornar essa ideia realidade.

Lá se vão 16 anos e o Bitcoin nasce valendo centavos para hoje ser negociado em torno de US$ 120.000. O que demonstra a concretização do modelo de uma moeda virtual forte, baseada em uma rede gigantesca e que cresce a cada dia, e da possibilidade de fornecer liberdade financeira de fato à qualquer pessoa que possua acesso à internet sem a necessidade da dependência histórica de bancos ou governos para movimentar valores.


Hoje se fala muito em Bitcoin, em criptoativos, em stablecoins e outros ativos virtuais. E tudo isso surge a partir da ideia de rede do bitcoin em blockchain. A estrutura concretizada nesse formato de blockchain determinou que fosse possível desenvolver ativos virtuais com segurança, transparência, facilidade e liberdade, tanto para criá-los quanto para transacioná-los. Existem as criptomoedas e existe o Bitcoin! Ele é o precursor, a base, o maior ativo virtual do mundo utilizado por milhões de pessoas, empresas, fundos, estados e até países.


Quando cito liberdade, esse é um grande fator da existência do Bitcoin. Um ativo que oportuniza acesso direto, que é democrático, transparente e entrega ao seu titular a possibilidade de movimentar esse ativo na rede diretamente sem intermediários. Isso não quer dizer que não existam leis, regras e regulações para ele, pelo contrário, já existem, mas a possibilidade dessa liberdade está em sua essência e isso é imutável.

Outra grande virtude do Bitcoin é a sua escassez. Em sua rede está programado o fornecimento máximo de 21 milhões de moedas, que podem ser fracionadas, mas que não podem ser extrapoladas a partir dessa quantidade. Ou seja, algo que é de fato escasso e relevante, inevitavelmente gera valor ao longo do tempo. Exatamente por isso hoje o ativo é entesourado por grandes e pequenos investidores como reserva de valor.

O bitcoin não é apenas uma moeda virtual, mas uma representação de valor útil que serve como meio de pagamento, como garantidor ou lastro (sim, o bitcoin é o próprio lastro, mas isso é assunto para outro artigo) e como reserva de valor, devido à sua escassez.


Agora, se você deve adquirir bitcoin, negociar, usar como meio de pagamento, participar da rede, minerar ou acumular e guardar como reserva de valor, é uma decisão individual de cada um analisando sua disponibilidade financeira, estratégia de investimento, perfil de risco e interesse. Eu, particularmente, acho mais arriscado ignorar a existência desse ativo, visto todo esse seu histórico e potencial futuro, do que posicionar-se nele, por menor que seja o valor. A relação risco/retorno até então se mostra muito mais favorável. Portanto, antes de qualquer decisão, conheça, entenda, estude, analise e realize ações de acordo com o seu perfil e a sua estratégia.

Eu acredito que o mundo não voltará a ser analógico. Se o mundo é digital, há dinheiro digital.


Boa sorte a todos nós!


 
 
 

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